sabato, luglio 30, 2005

Encontros e Desencontros

Hoje seria um dia para rever amigas, já que tinha dois encontros marcados. O primeiro, seria a tarde , mas minha amiga cancelou e o transferiu para segunda-feira. No problem. O segundo, aconteceu mesmo. Foi numa lanchonete muito cult, onde todo mundo que mora aqui alguma vez na vida passou por lá ou, então, bate ponto e joga conversa fora todas as semanas. Esse é o lugar, não há como ficar indiferente. Quando começei a frequentá-lo era um barzinho simples, comida boa e cerveja barata. Depois, o sucesso foi tanto que eles estão com quatro filiais, todas lotadas e com lista de espera. O que era simples, curtido por poucos, virou point. Mas, por incrível que pareça , o bar cresceu mas sem perder as características originais. A comida continua boa e a cerveja continua barata.
Bom, voltando ao encontro , cheguei lá nesse bar por volta de 19 h , sentei , pedi uma bebida típica da região e fiquei ali , esperando minhas amigas de mais de uma década. Enquanto esperava, ali, sozinha, não pude deixar de observar in loco a famosa grosseria masculina local exemplificada na atitude de um indivíduo que foi até a minha mesa, pegou uma cadeira no mas, sem nem ao menos pedir licença ou se ela estava ocupada , enfim... (E depois eu é que sou ruminante...) Ma eu estava lá para me divertir, então, nem liguei, nem discuti. A cadeira se foi, eu fiquei e minhas amigas chegaram.Duas não foram. Uma doente, a outra comemorando aniversário de um ano de namoro. Trocamos de mesa (a cadeira levada fez falta) e alí passamos quatro horas rindo, bebendo, jogando conversa fora, recordando os velhos tempos. Foi bom, muito bom. Voltei para casa de ônibus, lá pelas 23: 30, como fizera muitas vezes no tempo em que morava aqui no meu curral de origem , levando no bolso do meu casaco de couro (não se espantem) um xis pro ruminante do meu irmão que me ligara fazendo a encomenda . No caminho para casa, uma sensação de dejavu tão boa, caminhar sozinha e rapidamente por essas ruas à noite (nunca soube o que caminhar acompanhada, mas não me sinto menos feliz por isso) , o coração batendo forte, a respiração alterada (epa, anos atrás ela não se alterava tanto, enfim), a rua deserta , o silêncio da noite sendo cortado pelo acelerar dos carros. É estúpido, mas me senti viva, muito viva.
Eu sei que o tempo não pára, mas as vezes os momentos se repetem e muitos deles são bons, muito bons.

1 comentários:

Normanda Asterixiana ha detto...

Que bom te ver tão bem!
E que puta saudade de PoA, caralho... E da Polar, ah, a Polar...