giovedì, aprile 19, 2007

Bem que eu desconfiava

No momento, esta mucca aqui que vos rumina passa por um processo de negação: tenho muito que fazer porém não quero, não quero, não quero...
E para matar, estrangular , esquartejar o tempo, fico fazendo testes imbecis pela internet, como esse aqui logo abaixo. De certa forma , eu já sabia disso. O interessante foram os outros percentuais. E em último lugar , a crença que escolheram para mim: cristianismo....Fazer o que né?

You scored as agnosticism. You are an agnostic. Though it is generally taken that agnostics neither believe nor disbelieve in God, it is possible to be a theist or atheist in addition to an agnostic. Agnostics don't believe it is possible to prove the existence of God (nor lack thereof).

Agnosticism is a philosophy that God's existence cannot be proven. Some say it is possible to be agnostic and follow a religion; however, one cannot be a devout believer if he or she does not truly believe.

agnosticism

88%

Satanism

79%

Judaism

71%

Islam

71%

Paganism

67%

atheism

67%

Buddhism

54%

Hinduism

42%

Christianity

33%

Which religion is the right one for you? (new version)
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giovedì, aprile 12, 2007

The Simpsons - Twin Peaks

Homer assistindo Twin Peaks e não entendendo nada...

Esperando Twin Peaks

Com um considerável atraso, diga-se de passagem, entra em pré-venda a partir do dia 26 a segunda temporada de Twin Peaks, a inesquecível e delirante série criada por David Lynch e Mark Frost que marcou toda uma geração e que por dois anos (90/91) manteve o público com os olhos presos na telinha para poder saber, afinal, “QUEM MATOU LAURA PALMER? O sucesso foi tão grande, resultando em vários livros e produtos derivados , de modo que a popularidade da série acabou rendendo até duas aparições em episódios dos Simpsons. Na primeira, Homer parece assistindo a série e em outra , Lisa faz as vezes do anão na sala vermelha no episódio Who shot Mr. Burns ? Não há como negar que Twin Peaks talvez tenha sido a pioneira nas séries genericamente chamadas de “mistério” ou sobrenaturais centrada em um único enredo, já que dentro do gênero já existia The Twilight Zone desde 1959, mas os episódios eram independentes .
Para quem não teve o
privilégio de acompanhar a série que passou editada na Globo e depois foi reprisada pela Record (se não me engano), o enredo se inicia com o assassinato da rainha do colégio, a bela Laura Palmer , encontrada morta no rio da pacata cidadezinha madeireira de Twin Peaks, quase fronteira com o Canadá. Porém, a cidade abriga inquietantes e misteriosos segredos preservados pelos curiosos , inusitados e bizarros habitantes, como a Sra. do Tronco , que anda de um lado para o outro carregando um tora de madeira. E para desvendar a morte da jovem, cujo modus operandi remete a um cruel serial killer, chega à cidadezinha o agente Dale Cooper (Kyle McLachlan) do FBI, que com seus métodos nada ortodoxos encontra em seus sonhos , mais precisamente na célebre sala vermelha (onde um anão em uma linguagem onírica lhe revela todas as facetas obscuras da moça e dos envolvidos) as respostas que passam despercebidas ou ocultas na vida real. O segundo ano parte de um evento marcante ocorrido no último episódio do primeiro ano: Cooper é baleado na porta do seu quarto de hotel quando acabara de ter um sonho que revelava o assassino de Laura.
A trilha sonora também merece destaque , fruto da habitual parceria Badalamenti/Lynch (diria que essencial em todas as demais produções do diretor), que resulta em uma conexão perfeita entre o imaginário surrealista de Lynch e todo o misterio, a sensualidade, o lirismo que as melodias de Badalamenti traduzem.
Para aqueles que como eu compraram o primeiro ano, façam suas apostas e descubram finalmente quem matou Laura Palmer...

lunedì, aprile 09, 2007

Viajar de avião não é preciso (no Brasil, pelo menos)

Airplane, airplane
Carry me back to her side
Airplane, airplane
I need God as my guide
Down, down on the ground
Can’t wait to see her face
 

Não há ruminante que não esteja cansado de ouvir falar do tal apagão aéreo. A expressão é uma espécie de vintage jornalístico, já que recicla o caos enfrentado nos dois últimos anos de governo FHC , quando pairava sobre o Brasil a ameaça de um blecaute geral , um corte sem precedentes no fornecimento e distribuição de energia elétrica made in brazil em decorrência da falta de investimentos na área. Sendo que apagão se refere à interrupção ou falta de energia elétrica freqüentes, a crise ganhou o apelido de apagão. Mas o apagão do governo Lula, assim como o presidente em questão, é uma expressão cretina, uma vez que não estamos diante de um apagão aéreo com a imprensa anda martelando, até porque avião, mesmo que voe, não é vaga-lume para sofrer apagão.... O certo seria falar em caos aéreo. Sim, na verdade estamos diante de um imenso caos, no qual em vez bater de asas de uma borboleta provocar uma tempestade no outro lado do mundo, o que se vê é que um fechamento no aeroporto de Congonhas provoca atrasos de horas em todos os outros aeroportos do país. Ninguém se entende, ninguém sabe nada, as filas para o embarque começam em um terminal e terminam em outro, mudam o portão de embarque umas três vezes, pessoas batem com seus notebooks nas portas, bebês têm suas fraldas trocadas nos assentos de espera, pessoas babam nos bancos enquanto outras roncam , outras terminam seus livros, outras se especializam em leitura labial das tevês dos saguões...E quando a espera já é insana, aparece algum funcionário oferecendo amendoim, barrinha de cereal ou outras nutritivas e reconfortantes iguarias. E o pior, a crise se arrasta, ninguém toma uma atitude e ninguém controla os controladores. O mais estranho é o fato de que não há uma explicação clara e objetiva para a crise. Os descontroladores sempre trabalharam descontroladamente, o número de companhias para vôos domésticos permanece praticamente o mesmo, não temos terroristas declarados (e os que temos não tão nem ai para avião, o negócio deles é presídio, banco e hospital presidiário).

Enfim, tudo não passa de uma enorme má-vontade em acabar com essa palhaçada. Ontem peguei um avião com duas horas de atraso, com uma escala não prevista, em uma avião caquético, com bancos em distância insalubre onde lia-se “Transbrasil” bordado no couro velho e desgastado (um passageiro disse que lera “Panan” em algum lugar, não duvido) . As aeromoças -tirando a chefe de equipe, visivelmente de saco cheio e sem reboco na cara- eram tão moças que deveriam ter autorização dos pais para viajar. Na primeira aterrisagem, achei que as tais das máscaras que todo mundo vê e nunca usa de fato iriam cair a minha frente ( se é que iriam....) .Chegando em Santos, o piloto achou que seria legal um vôo panorâmico sobre o porto. Ok, uma sobrevoada, uma voltinha, até que seria legal, mas cinco voltas já era demais... Dava para saber quantos navios panamenhos iriam aportar naquela noite...

Mas isso, não foi nada. O pior mesmo era o fato de aquele vôo ser um legítimo kinder ovo , pequeno e cheio de crianças ao redor , chorando , gritando, chorando mais um pouco, batendo os pés nas suas costas, sacudindo o banco, arremessando brinquedos pelo corredor, comendo ovos de chocolate e ainda ocupando todos o compartimentos de bagagem próximos ao meu assento com suas mochilas de Moranguinho, Power Rangers uma infinidade de cestas de chocolate e sei lá eu mais o que eles carregavam... Resultado: tive que deixar minha mochila quatro fileiras depois da minha.

Bom, depois dessa hell trip, dei um novo sentido ao 18 “can’t wait” de Airplane dos Beach Boys:

I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)
I can’t wait (can’t wait)
To see (her face)