mercoledì, maggio 30, 2007

Yoko Ono e sua nova receita culinária

Depois da história de Keith Richards ter cheirado as cinzas do pai, surge mais uma forte concorrente para notícia mais bizarra do ano. Agora, foi a vez da esquisitona da Yoko Ono manifestar sua indignação contra a caça ás raposas comendo juntamente com o artista britânico Mark McGowan , um cão da raça Corgi, a favorita da rainha Elizabeth II. Pior que os Corgi (pasmem!) têm uma expressão similar à de uma raposa...O que não dá para entender é alguém querer protestar contra a crueldade aos animais usar justamente um animal para isso. Recomendo a Yoko um tête-à-tête com Brigitte Bardot para receber algumas orientações de como protestar de forma eficaz quanto á crueldade aos amigos peludos (excluindo-se desse grupo o Tony Ramos, evidentemente). Ela poderia ter comido um caçador, assim o protesto surtiria mais efeito. Afinal, os chineses comem cachorros há séculos e ninguém faz nada quanto a isso, além de torcer o nariz e expressar alguns insípidos “arghsssss”.
E por essas e outras que ás vezes me perguntou se não foi o excesso de LSD ou de cogumelos de qualidade duvidosa que acabou levando John Lennon a dividir a cama (nu com a mão no bolso ) com aquela mulher . Ou ele era tão ou mais esquisito do que ela, ou o amor é mesmo cego, surdo e mudo....
A notícia na íntegra pode ser conferida aqui.

giovedì, maggio 10, 2007

Assassinando a língua inglesa

U2, Oasis e Black Sabbath - quem diria - na lista das dez piores letras de todos os tempos, organizada pelo radialista Marc Riley, da Rádio BBC, a partir dos votos dos ouvintes.
Em primeiríssimo lugar está 'Life', da chatinha cantora Des'ree, que resolveu colocar ghost/most/toast em um letra que lembra um poema surrealista: "I don't want to see a ghost/It's the sight that I fear most/I'd rather have a piece of toast/Watch the evening news" ("Não quero ver um fantasma/É a visão que eu mais temo/Prefiro comer uma torrada/Assistir às notícias da noite").
O segundo lugar ficou com os caras do Snap, com Rhythm is a Dancer, musiquinha chata e grudenta que sacudiu os esqueletos na década de noventa. O pessoal apelou para a medicina para não perder a rima: "I'm as serious as a cancer/When I say rhythm is a dancer" ("sou tão grave quanto câncer/Quando digo que o ritmo é um dançarino").
Ao grupo britânico Razorlight coube o terceiro lugar graças ao sucesso Somewhere Else, de 2005: "And I met a girl/She asked me my name/I told her what it was" ("E conheci uma menina/ Ela perguntou o meu nome/E eu disse a ela qual era"). Bom, não é tão ruim assim, vai... Só cretinamente óbvia talvez , já que se perguntam seu nome a resposta só poderia ser uma, excluindo-se , claro, os casos de múltipla personalidade.
Entre as outras agressões à língua de Shakespeare, destacam-se:
- Elevation, do U2: "Been living like a mole now/going down, excavation" ("ultimamente tenho vivido como uma toupeira/Descendo, escavação") – E a capacidade de rimar do Bono parece que foi buraco abaixo com toupeira e tudo...

- Champagne Supernova, do Oasis: "Slowly walking down the hall/Faster than a cannonball" ("Caminhando devagar pelo saguão/Mais rápido do que uma bala de canhão")- Isso prova que os irmãos Gallagher andaram faltando muitas aulas de física, para dizer o mínimo...

- War Pigs, do Black Sabbath: "Generals gathered in their masses/Just like witches at black masses", ("Generais reúnem-se em massa/Como bruxas em rituais de magia negra"). –Em termos de sentido, é a mais coerente, apesar de fazer uso de uma rima de pobreza etíope.
Confira o Top Ten das rimas pobres e mancas, e de quebra participe do fórum para eleger as dez piores do Pop e MPB tupiniquins, o que com certeza será bemmmmmmm difícil, basta lembrar pérolas do cancioneiro nacional :
Morango do nordeste (" apesar de colher as batatas da terra,com essa mulher eu vou até pra guerra) ou então o refrão super-elaborado( acho que do Nando Reis)que diz :"o amor é o calor que aquece a alma" ou maneirissíma "martela, martelão, vou passar cerol na mão assim, assim..." Acho que só um Top Ten não vai dar conta de tamanha criatividade em açoitar a língua portuguesa...