mercoledì, luglio 05, 2006

Breve passagem pelos pastos do sul



Meus cascos me conduziram de volta ao curral-lar . Ou o que sobrou dele , já que minha viagem teve o objetivo de acabar com o que restava de minha bovina “presença” em solo natal. Traduzindo: retirar todos os meus pertences do meu antigo curral-lar e empilhá-los em uma quarto no curral da minha amada mucca –nonna . Minhas coisinhas , minhas pequenas coisinhas que não tinha noção de que fossem tantas...Sim, eu preciso de um curral que não seja provisório para dar a elas um espaço digno. A elas e a mim, claro....
Não foi uma tarefa tranqüila, foi morosa, dolorosa, estressante e ...solitária, muito solitária (excluindo a noite em que eu e Sada enchemos a cara de pizza). Procurei não ruminar muito a respeito do que se sucedeu, para não ficar melancólica .E acho que deu quase certo.Foi quase , juro. Não desabei nem quando mucca mãe chorava fazendo chantagens no telefone... Isso é um avanço e tanto. Mas prometo que um dia eu aprendo de vez a ser mais racional e objetiva e mandar o resto da boiada pastar ...
Porém, nem tudo foi absurdamente chato e difícil. A viagem deve alguns pontos positivos, já que pude rever a família , minha amigona do peito e de quebra arrumar mais uma marca para o meu couro. Para que eu me distinga no meio da boiada , claro....

E agora estou aqui, e um tantão de mim lá ...E ao mesmo tempo em lugar nenhum...Quando estou lá me sinto um boi fora da boiada, quando estou aqui idem...
Ser uma mucca nômade não é para qualquer um.E digo isso pois já sou praticamente PHD no assunto.
Quem sabe , até o ano que vem eu já estava no meu curral lar , senão definitivo ao menos privativo, seja lá , aqui, onde for .Só quero poder pastar a vontade , sem idas e vindas . Sei que viver é isso mesmo, um caminho incerto, cheio de curvas , que vc não sabe para onde conduzem. Mas um dia eu chego lá ....
Cruzem as patinhas por mim...

2 comentários:

Anonimo ha detto...

Roverer, wanderer, nomad, vagabond

Senti saudades. : )

Bjo! :*

Samara L. ha detto...

Também sou nômade, querida. Mas torço por você, claro. Hoje, amanhã, sempre. Beijocas.